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     Nesta terça-feira, 10 de novembro, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, discutiram a criação de um novo programa social. O microcrédito visa beneficiar os trabalhadores informais e deve substituir o auxílio emergencial, cuja vigência expira no final de dezembro.

O término do auxílio emergencial é uma perspectiva no Ministério da Economia. A análise da União é de que não existe espaço fiscal para conceder mais recursos a fundo perdido aos informais. Desse modo, o intuito seria auxiliá-los a ter autonomia para exercer suas atividades profissionais.

De acordo com o Estadão, a Caixa Econômica Federal já possui suporte para financiar R$ 10 bilhões da nova linha de crédito. No entanto, o montante pode alcançar os R$ 25 bilhões com a inserção de outras medidas em levantamento. O empréstimo pode ficar em torno de R$ 1,5 mil e R$ 5 mil para os beneficiários.

O ponto central do governo está no grupo dos “invisíveis”, dentro do trabalho informal e que, até o momento, não recebiam auxílio oficial e que podem ficar sem qualquer benefício a partir de 1º de janeiro de 2021. São cerca de 38,1 milhões de brasileiros nessa circunstância, no mínimo. Simultaneamente, o governo ainda tenta alinhar um novo programa social para substituir o Bolsa Família e contemplar uma fatia maior de pessoas.

Uma das iniciativas em discussão para que o montante disponível avance dos R$ 10 bilhões para até R$ 25 bilhões é elevar parte dos recursos que as instituições financeiras são obrigadas a deixar no BC. São eles, os denominados “depósitos compulsórios”, podendo ser destinados ao microcrédito. Também, a pasta estuda a possibilidade de fortalecer as garantias disponíveis para dar suporte a linha de crédito.

Fonte: https://capitalist.com.br/governo-quer-trocar-auxilio-emergencial-por-microcredito-de-r-25-bilhoes/
Imagem: https://www.sunoresearch.com.br/artigos/deposito-compulsorio/

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